"O líder precisa ser forte! A disciplina é que irá garantir a confiança; porém, não significa ser rígido, mas usar de método para alcançar o sucesso"
Este é um trecho do artigo o Líder e a Arte Zen, que está em meu livro "Reflexões do Mundo Corporativo". Neste artigo exponho um pouco de aprendizado sobre artes marciais e o que ela impacta na liderança e na motivação.
Durante 15 anos fui praticante e professor de Karatê. Com isso foi possível aprender muitas lições de liderança, motivação, trabalho em equipe e desenvolvimento de competências individuais.
Durante 15 anos fui praticante e professor de Karatê. Com isso foi possível aprender muitas lições de liderança, motivação, trabalho em equipe e desenvolvimento de competências individuais.
A maioria de meus alunos eram crianças entre 6 e 16 anos. Foi, sem dúvida, uma das maiores experiências sobre liderança e, principalmente, motivação que já obtive em minha vida.
Lembro de alunos que tinham poucas chances de sucesso em torneios abertos. Por mais que não fosse estimulado a competitividade interna, ela sempre acontecia. Crianças são altamente competitivas por natureza.
Aqueles que não se destacavam nas competições oficiais acabavam, com o tempo, desanimando e acreditando que não tinham vocação para a coisa. Eram fortes candidatos a engrossarem o grupo dos rejeitados e sem jeito.
O fato é que alguns alunos realmente não tinham condições de competir de igual modo com outros alunos de minha academia e de outras. Como estimular, como motivar? Somente incutir a importância do aprendizado do Karatê para a vida não era o suficiente. Obviamente eles queriam mais. Queriam participar de alguma competição e também se sentirem vencedores. Afinal, quem não quer?
Neste momento é que o líder tem que ter disciplina. Ser forte! Ser duro em seus propósitos, mas suave no trato com sua equipe.
Desta forma encontrei algumas formas de estimular todos através de diversas atividades que mesclavam competições internas, externas e desafios individuais. Foi um grande sucesso. O nível de desistência de meus alunos foi o menor comparativamente com as demais academias da época.
Experiências como esta estão presentes em nosso cotidiano e precisamos ter um olhar mais atento para descobrir as oportunidades de ação. Acredito que se eu tivesse atuado como um líder apenas atento para os "melhores alunos", certamente teria encerrado minha jornada nesta atividade com poucos alunos altamente qualificados e gratificados. Porém, o que ocorreu é exatamente o contrário. Quando encerrei minha atividade como professor de Karatê tive o prazer de fazê-lo com mais de cem alunos altamente gratificados por se sentirem importantes.
E você? O que tem feito pela sua equipe? Como tem trabalhado a motivação de seus funcionários? Escreva, comente, conte sua experiência.
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