O advogado Eliazer Augusto Raizel, 32, residente em Londres (Inglaterra), está habituado a realizar o shutdown. “Sempre que preciso fazer algo importante, desligo o telefone, fecho-me no quarto e começo a trabalhar”, diz. Ele aprendeu a técnica enquanto estava na faculdade, faz até hoje e a considera “altamente eficaz.”
Raizel revela que, para entrar no estado de concentração máxima proporcionado pelo shutdown, costuma ouvir uma música específica. “Parece que com o auxílio de uma música que gosto, quando preciso me isolar, ela ajuda a me concentrar mais facilmente”, prossegue. “Funciona como uma âncora.”
Segundo o psicólogo e consultor Rogério Martins, o método é realmente capaz de aumentar a velocidade e a qualidade do trabalho realizado. “O profissional concentra a energia no que está fazendo. Quanto mais concentrado na tarefa, maior a probabilidade de executá-la com perfeição”, explica. Ele afirma, também, que distrações podem provocar retrabalho, prática abominada no ambiente corporativo.
A recomendação feita por Martins é que, durante o shutdown, sejam feitas algumas paradas. “Pequenas pausas são fundamentais para recobrar a energia, disposição e concentração”, sugere. Segundo ele, após determinado período de tempo, o cérebro começa a cansar se estiver focado somente em uma atividade..." (Rodrigo Capelo)
Veja a matéria completa sobre a técnica do Shutdown publicada na revista Você SA. A matéria é do jornalista Rodrigo Capelo, onde concedi entrevista que serviu como apoio para elaboração da mesma.
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Rogerio Martins é Psicólogo, Palestrante, Escritor e Professor Universitário.
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