Cada vez mais fica evidente a necessidade de realizar um balanço pessoal periódico. As culturas orientais há muitos séculos pregam a importância de olharmos nossos atos e refletirmos sobre suas consequências, meditarmos e praticarmos a concentração.
Os psicólogos também reforçam esta idéia de destinar um tempo para cuidar de si, seja através da psicoterapia ou outras ações que remetam ao olhar interno. Os místicos diriam sobre a relevância de um período sabático e assim por diante.
Nos workshops e palestras que realizo em todo Brasil, vejo as pessoas vivendo para cumprir as metas que a empresa determina, mas pouco com as metas que elas determinaram para si próprias. Se é que sabem quais são. Nas conversas informais ouço relatos sobre como são orientados para resultados, produtividade e qualidade, como precisam agir para atingir o topo da organização e etc.
Na contramão de toda esta agitação por metas, resultados e alta competitividade deixo uma reflexão: já não está na hora de dar um tempo para si mesmo?
Se as pessoas continuarem neste ritmo certamente terão menos qualidade de vida; menos tempo com as pessoas que amam e escolheram para viver; menos capacidade de tolerar as imperfeições e erros e assim por diante. Corremos o risco de nos tornarmos uma sociedade entrópica.
Não estou pregando com isso uma parada definitiva, mas uma pequena pausa. Pausa para prestar atenção a si mesmo e tudo que está a seu redor. Pausa para observar o seu próprio ritmo e as concessões que tem feito em detrimento de sua felicidade. Pausa para perceber a importância da atividade que executa, pois é comum agir sem prestar atenção a isso.
Lembrando o clássico filme de Charles Chaplin - Tempos Modernos, o automatismo e a alienação ainda são fatores de grande preocupação para os estudiosos do comportamento no ambiente profissional.
Procure destinar um tempo para si mesmo com ações simples como ler um livro que não tenha relação com seu trabalho ou negócios. Talvez seja difícil no início pela falta de hábito, mas depois você encontrará temas divertidos e que trarão uma nova forma de ver a vida.
Vá ao cinema, teatro ou espetáculo musical sem ficar analisando as possíveis imperfeições da obra. Desfrute do momento. Faça mais o que gosta, assista e ouça aquilo que lhe dá prazer. Mesmo que seja sozinho.
Aliás, busque ter um momento só seu. Escolha um lugar que gosta e procure ficar em silêncio por aproximadamente cinco a dez minutos. Com o tempo aumente para quinze, vinte até trinta minutos. No início faça isso duas a três vezes por semana, depois aumente gradativamente. É para não fazer nada. Aliviar a mente. Meditar.
Matricule-se em cursos que tragam uma experiência diversa da que possui hoje. Além de aprender coisas novas você também conhecerá pessoas diferentes. Quem sabe descobre uma nova competência? Tenho um amigo que trabalhava em uma grande instituição financeira e sempre guardou um tempo para estudar e apreciar vinhos. Quando se aposentou tornou esta prazerosa atividade em um hobby profissional. Hoje faz palestras sobre o tema.
Lembre-se a vida é para ser vivida em todas as suas dimensões (profissional, pessoal, familiar, social etc.). Não tempos tempo para corrigir o passado, por isso nos resta o momento presente para tornarmos o futuro que queremos no melhor possível.
::: Autor: Rogerio Martins é Psicólogo, Professor, Palestrante e Escritor. Siga @rogermar no Twitter e venha curtir a página do Facebook.
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Os psicólogos também reforçam esta idéia de destinar um tempo para cuidar de si, seja através da psicoterapia ou outras ações que remetam ao olhar interno. Os místicos diriam sobre a relevância de um período sabático e assim por diante.
Nos workshops e palestras que realizo em todo Brasil, vejo as pessoas vivendo para cumprir as metas que a empresa determina, mas pouco com as metas que elas determinaram para si próprias. Se é que sabem quais são. Nas conversas informais ouço relatos sobre como são orientados para resultados, produtividade e qualidade, como precisam agir para atingir o topo da organização e etc.
Na contramão de toda esta agitação por metas, resultados e alta competitividade deixo uma reflexão: já não está na hora de dar um tempo para si mesmo?
Se as pessoas continuarem neste ritmo certamente terão menos qualidade de vida; menos tempo com as pessoas que amam e escolheram para viver; menos capacidade de tolerar as imperfeições e erros e assim por diante. Corremos o risco de nos tornarmos uma sociedade entrópica.
Não estou pregando com isso uma parada definitiva, mas uma pequena pausa. Pausa para prestar atenção a si mesmo e tudo que está a seu redor. Pausa para observar o seu próprio ritmo e as concessões que tem feito em detrimento de sua felicidade. Pausa para perceber a importância da atividade que executa, pois é comum agir sem prestar atenção a isso.
Lembrando o clássico filme de Charles Chaplin - Tempos Modernos, o automatismo e a alienação ainda são fatores de grande preocupação para os estudiosos do comportamento no ambiente profissional.
Procure destinar um tempo para si mesmo com ações simples como ler um livro que não tenha relação com seu trabalho ou negócios. Talvez seja difícil no início pela falta de hábito, mas depois você encontrará temas divertidos e que trarão uma nova forma de ver a vida.
Vá ao cinema, teatro ou espetáculo musical sem ficar analisando as possíveis imperfeições da obra. Desfrute do momento. Faça mais o que gosta, assista e ouça aquilo que lhe dá prazer. Mesmo que seja sozinho.
Aliás, busque ter um momento só seu. Escolha um lugar que gosta e procure ficar em silêncio por aproximadamente cinco a dez minutos. Com o tempo aumente para quinze, vinte até trinta minutos. No início faça isso duas a três vezes por semana, depois aumente gradativamente. É para não fazer nada. Aliviar a mente. Meditar.
Matricule-se em cursos que tragam uma experiência diversa da que possui hoje. Além de aprender coisas novas você também conhecerá pessoas diferentes. Quem sabe descobre uma nova competência? Tenho um amigo que trabalhava em uma grande instituição financeira e sempre guardou um tempo para estudar e apreciar vinhos. Quando se aposentou tornou esta prazerosa atividade em um hobby profissional. Hoje faz palestras sobre o tema.
Lembre-se a vida é para ser vivida em todas as suas dimensões (profissional, pessoal, familiar, social etc.). Não tempos tempo para corrigir o passado, por isso nos resta o momento presente para tornarmos o futuro que queremos no melhor possível.
::: Autor: Rogerio Martins é Psicólogo, Professor, Palestrante e Escritor. Siga @rogermar no Twitter e venha curtir a página do Facebook.
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